Cemitério público de Soledade sem coveiro e entregue ao mato

As cobranças relativas ao cemitério da comunidade de Soledade são enormes, principalmente quando morre alguém da comunidade ou da região que se enterra no local

A mais de dois anos a população almeja saber se existe de fato ou não um coveiro pago com o dinheiro público, e se não há pede a PMA que designe alguém para zelar do cemitério, onde estão sepultadas pessoas ilustres, até fundadores da própria comunidade.

As covas estão cobertas pelo mato, o portão de acesso ao mesmo está quase sempre aberto o que possibilita a entrada de animais nos locais, o que pode causar um enorme transtorno a população, podendo um animal danificar túmulos, covas, ou mesmo mexer nos restos mortais de alguma pessoa sepultada.

O coveiro que deveria existir na comunidade esse nunca exerceu sua função, sempre que morre alguém quem faz o serviço são Chico Néo, e Antonio Grande, (foto) pessoas da comunidade que voluntariamente se solidarizam as famílias que perdem entes queridos.

Seu Chico Néo disse que faz o serviço voluntariamente, que dificilmente alguém o gratifica que o faz porque a maioria das pessoas que falecem são amigos, parentes, compadres e não tem com negar a um pedido, mas que acha uma vergonha o abandono do poder público para com a comunidade de Soledade.

“Já é triste perder um ente querido, mas como se não bastasse temos que passar por mais esse constrangimento, pagar alguém pra cavar a cova, e sepultar nossos entes queridos em meio a este matagal” relatou uma moradora vizinha do cemitério.