Serra é do bem?

Outro dia parei para assistir o horário eleitoral. Tudo corria bem, até que ao final da campanha de José Serra, após apresentação de um jingle serelete dizendo que “serra é do bem”, chamou-me muita atenção o novo símbolo utilizado por ele, o qual aparece logo acima de seu nome e número.

Quem me conhece sabe que eu não sou daqueles sensacionalistas que acreditam em mensagens subliminares, teorias da conspiração, nem tão pouco daqueles que enxergam demônios até na própria sombra. Pelo contrário, eu sou bastante crítico quanto a isto e tenho divergência teológica com alguns ministérios de libertação sobre a questão.

Mas hoje quero chamar atenção de todos os evangélicos para a logomarca (ver imagem ao lado) utilizada por José Serra neste segundo turno de 2010. Este símbolo, para quem não o reconhece, este símbolo chama-se YIN-YANG.

Isto é muito sério, pois quando eu estava ligado ao Movimento Nova Era e acreditava nos ensinos da bruxaria Wicca, eu bem conhecia que este símbolo para a filosofia chinesa significava os dois grandes princípios ou forças opostas, as quais, de acordo com esta filosofia, interagem em tudo que há no universo. Yang simboliza o masculino, a luz e o polo positivo e Yin simboliza o feminino, escuro e negativo. Este simbolo simboliza o bem e o mal; a ordem e o caos.

Este símbolo é bem conhecido dentro do Movimento Nova Era, o qual é uma corrente que se funde com os elememtos do cristianismo, Taoísmo, Hinduísmo, Gnosticismo, ocultismo, espiritismo, Zen-Budismo, Hare-Krishina, meditação transcendetal, Missão Divina, Sabedoria Eterna, Seicho-No-Iê, Ciência Cristã etc…

É uma mescla de religiões, seguindo uma tendência espiritual da pós-modernidade, onde se busca uma espiritualidade independente de religião.

A proposta principal da Nova Era é despertar aquilo que chamam de “eu superior”, o qual é identificado como uma consciência teóricamente mais evoluida. E ensinam que:

1- Deus é uma energia cósmica.
2- A humanidade é divina
3- O propósito principal da vida do homem é transformar a si mesmo num deus.

Quando a Nova Era fala sobre Cristo ou Deus, ela não se refere ao Deus único e verdadeiro, pai de Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré, mas sim ao MAITRÉYA. A filosofia da Nova Era afirma que Maitréya é o líder e mestre esperado pelas principais religiões sob diversos nomes. De acordo com tal filosofia, os cristãos conhecem-no como o Cristo, os judeus esperam-no como Messias, os hindus aguardam a chegada de Krishna e outras da mesma maneira. Segundo os ensinamentos da Nova Era, afirmam que o Maitreya é o irmão mais velho da família humana, tendo aperfeiçoado e manifestado dentro de si a divindade que é latente em cada pessoa.

Trata-se na verdade do cumprimento das profecias bíblicas a respeito do filho de perdição, o qual pretende ser muito mais do que um líder mundial, mas sim adorado e reconhecido como Deus na terra (2 Ts 2:4 , Ap 13:8 ).

Portanto está claro que José Serra está vinculando em sua campanha um símbolo anticristão, carregado de valores antibíblicos, compromissado com o governo do AntiCristo, sendo que isso tudo traduz bem a proposta deste candidato, o qual é a favor da união homoafetiva (ver video) e tem se mostrado contrário aos evangélicos, uma vez que ele e seu aliado Kassab utilizam de forma inconstitucional e absurda o PSIU para lacrar igrejas evangélicas em São Paulo.

Vamos pensar bem em quem votar neste segundo turno! Jingles que afirmam que “Serra é do bem” não podem ser suficientes para nos convencer.

Aquilo que tenho apresentado aqui não são boatos sensacionalistas, mas sim fatos que qualquer pessoa pode conferir por conta própria. E particularmente fico também surpreso ao ver que um líder evangélico, tal como Silas Malafáia, apoiando um candidato anticristão, ao passo que acusa de dissimulação Marina Silva, uma mulher de Deus e compromissada com a verdade.

Minha gente, vamos votar com consciência própria dia 31/10/2010! Este é o apelo que faço a todos leitores deste texto.

Não vote por solidariedade a ninguém. Igreja não é curral eleitoral!

Belo Horizonte, 10 de Outubro de 2010
Mariel M. Marra