Sociedade deve pressionar Congresso a acabar com eleições a cada dois anos
Já está na hora de o povo brasileiro pressionar seus representantes políticos – governantes e parlamentares – a discutirem uma questão importante da tão sonhada reforma política: a coincidências das eleições no nosso país, ou seja, a eleição geral, de vereador a presidente da República.
Temos de acabar com essa história de eleição a cada dois anos. Não tem orçamento público que chegue, que agüente.
Vejamos o que ocorre hoje: em 2010 estamos votando para renovar a assembleia estadual, a bancada federal – deputados federais e senadores -, para governador e para presidente da República.
Daqui a dois anos, voltamos às urnas para eleger prefeitos e vereadores.
Quem é candidato a deputado, senador, governador e a presidente da República volta às ruas para pedir votos e defender seus candidatos, apoiando e bancando candidaturas. Dois anos depois, todos voltam às ruas para renovar ou buscar novo mandato.
Ou seja, estamos em permanente processo eleitoral. Num período de quatro anos, em tese, temos a folga de um ano entre uma eleição e outra. Mas não é o que ocorre na prática. Termina uma eleição, o político já pensa na próxima.
Conheço alguns que fazem planos para duas ou três eleições. É assombroso.
A gente não tem a figura do financiamento público de campanha, minha gente, mas, na prática, quem banca o mercado eleitoral é o orçamento público nos três níveis de governo. Por mais que haja fiscalização dos tribunais de contas, do ministério público, conselhos, das controladorias de contas e da imprensa, o orçamento público é sangrado para bancar as candidaturas, as milhares de candidaturas, Brasil afora. E no Rio Grande do NRrte não seria diferente.
E a sangria do orçamento público em ano eleitoral resulta em falta de dinheiro para a saúde, educação, transportes, pagamento de servidores, pagamento de fornecedores e prestadores de serviços e produtos, carências de toda a ordem. Isso sem falar na corrupção descarada e a compra de votos no atacado e no varejo.
Portanto, temos de acabar com essa história de eleição de dois em dois anos. Sou simpático à idéia de eleições gerais a cada quatro ou cinco anos de vereador até presidente da República. Sairia mais barato. Pra mim, pra você, para todos nós, afinal, quem paga essa conta é o cidadão brasileiro com o dinheiro dos impostos, muitos impostos, que pagamos sem saber para onde vai.
Campanha de dois em dois anos só serve para quem trabalha diretamente com as eleições – marqueteiros, publicitários, lideranças políticas, os próprios políticos – que vê nisso um negócio, um toma-lá-dá-cá de benesses e de valores que só serve para alimentar o mercado da eleição no Brasil. Negócio milionário que só atende a poucos. Pense nisso.
Já está na hora de o povo brasileiro pressionar seus representantes políticos – governantes e parlamentares – a discutirem uma questão importante da tão sonhada reforma política: a coincidências das eleições no nosso país, ou seja, a eleição geral, de vereador a presidente da República.
Temos de acabar com essa história de eleição a cada dois anos. Não tem orçamento público que chegue, que agüente.
Vejamos o que ocorre hoje: em 2010 estamos votando para renovar a assembleia estadual, a bancada federal – deputados federais e senadores -, para governador e para presidente da República.
Daqui a dois anos, voltamos às urnas para eleger prefeitos e vereadores.
Quem é candidato a deputado, senador, governador e a presidente da República volta às ruas para pedir votos e defender seus candidatos, apoiando e bancando candidaturas. Dois anos depois, todos voltam às ruas para renovar ou buscar novo mandato.
Ou seja, estamos em permanente processo eleitoral. Num período de quatro anos, em tese, temos a folga de um ano entre uma eleição e outra. Mas não é o que ocorre na prática. Termina uma eleição, o político já pensa na próxima.
Conheço alguns que fazem planos para duas ou três eleições. É assombroso.
A gente não tem a figura do financiamento público de campanha, minha gente, mas, na prática, quem banca o mercado eleitoral é o orçamento público nos três níveis de governo. Por mais que haja fiscalização dos tribunais de contas, do ministério público, conselhos, das controladorias de contas e da imprensa, o orçamento público é sangrado para bancar as candidaturas, as milhares de candidaturas, Brasil afora. E no Rio Grande do NRrte não seria diferente.
E a sangria do orçamento público em ano eleitoral resulta em falta de dinheiro para a saúde, educação, transportes, pagamento de servidores, pagamento de fornecedores e prestadores de serviços e produtos, carências de toda a ordem. Isso sem falar na corrupção descarada e a compra de votos no atacado e no varejo.
Portanto, temos de acabar com essa história de eleição de dois em dois anos. Sou simpático à idéia de eleições gerais a cada quatro ou cinco anos de vereador até presidente da República. Sairia mais barato. Pra mim, pra você, para todos nós, afinal, quem paga essa conta é o cidadão brasileiro com o dinheiro dos impostos, muitos impostos, que pagamos sem saber para onde vai.
Campanha de dois em dois anos só serve para quem trabalha diretamente com as eleições – marqueteiros, publicitários, lideranças políticas, os próprios políticos – que vê nisso um negócio, um toma-lá-dá-cá de benesses e de valores que só serve para alimentar o mercado da eleição no Brasil. Negócio milionário que só atende a poucos. Pense nisso.
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