Localizado
no distrito de Soledade, município de Apodi, na região Oeste do Rio Grande do
Norte, o Lajedo de Soledade é um dos mais importantes sítios arqueológicos do
território potiguar pelas suas singularidades e, também, um dos mais conhecidos
e aproveitados como produto turístico. Além de ser um sítio arqueológico, é
também um sítio geológico e paleontológico, como atestam pesquisas recentes
feitas pelos pesquisadores Kleberson de Oliveira Porpino, da Universidade
Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Maria de Fátima Cavalcante Ferreira
dos Santos, do Museu Câmara Cascudo (MCC).
Estamos
falando de um afloramento de calcário, elevado em 100 metros sobre a planície,
na Chapada do Apodi, com área de aproximadamente 3 km2. Nesse afloramento
encontramos diversas ravinas, onde aparecem pinturas e gravuras, ora isoladas,
ora formando conjuntos rupestre.
Pesquisas
sistemáticas foram desenvolvidas no início dos anos de 1990 por uma equipe
multidisciplinar, composta de membros das Universidades Federais do Rio Grande
do Norte (UFRN) e de Pernambuco (UFPE), onde foram feitas coleta de material
paleontológico e escavações arqueológicas. No que diz respeito à pesquisa
arqueológica, três tipos de vestígios foram encontrados no lajedo: registros
rupestres (pinturas e gravuras), fragmentos cerâmicos e material lítico polido.
As pinturas foram feitas em trinta áreas do lajedo, nas cores vermelha, amarela
e preta (essas duas últimas, em menor quantidade). Elas foram executadas por
meio de cinco técnicas, utilizando as pontas dos dedos, pequenos galhos de
vegetais, pincéis, bastões de ocre ou carvão e com as mãos em carimbo.
Leia mais: http://www.lajedodesoledade.org.br/
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