Após meses de expectativas, a população de Apodi finalmente pode acompanhar a conclusão de uma CPI, com a votação e aprovação do parecer da CPI dos Royalties, que investigou a aplicação desses recursos pelo poder executivo, no período de janeiro a novembro do ano passado.
O vereador Nilson Fernandes tentou impedir que o parecer fosse votado, sob alegação de irregularidade no prazo, o que foi contestado pelo presidente da Câmara, Evangelista Menezes, que assumiu o risco de estar cometendo uma infração. "Estou seguro com relação à legalidade do prazo", garantiu.
Ao colocar o parecer em votação, o relator da CPI, Júnior Carlos, declarou que a conclusão das investigações traz alívio para os que participaram da comissão, porque esse processo se tornou um tormento na vida desses vereadores, por serem muito cobrados pela sociedade.
"Pela primeira vez, uma CPI em Apodi teve início, meio e fim. Confesso a nossa inexperiência, com relação a colher depoimentos e impressões sobre documentos apresentados e para isso, precisávamos de técnicos especializados que elaborassem um laudo pericial sobre os valores das obras" reconheceu o relator, ao justificar as dificuldades para uma melhor avaliação dos fatos apresentados.
O relator pediu que os vereadores usassem da consciência votando a favor e entregou o parecer ao presidente da comissão, Genivan Varela. Cabe agora ao Ministério Público apurar de forma mais técnica os dados contidos nesta pilha de documentos, mas a CPI não terminou em "pizza", e o orgão competente irá julgar todo o material recolhido e dar um veredito final", disse.
O parecer foi aprovado com quatro votos a favor e dois contra. O vereador Paulo de Telécio não participou da sessão e Nilson Fernandes não pode votar porque depôs na comissão, no período em que era secretário de Obras. O presidente não vota.
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