Continua gerando polêmica o pedido de crédito suplementar enviado pelo poder Executivo de Apodi, através da prefeita Goreti Pinto, à Câmara Municipal, antes do recesso legislativo. A solicitação envolve valor global de quatro milhões e meio de reais. A prefeita quer rever recursos para a saúde, construção de moradias, construção de pontes e outros projetos, de modo a assegurar receita para pagar funcionários contratados pela Prefeitura Municipal. O assunto vem causando acirradas discussões entre vereadores governistas e oposicionistas.
Alguns parlamentares já se posicionaram contra o remanejamento. É o caso dos vereadores Ângelo Suassuna e Júnior Carlos, que disseram publicamente não existe a menor condição de aprovação do projeto. De acordo com informações do radialista e blogueiro Josenias Freitas, os vereadores afirmaram que jamais aprovariam a medida, que tira benefícios da população para privilegiar uma parcela pequena de pessoas que passam a usufruir das benesses oferecidas através de contração temporária pela PMA.
As informações sobre a discussão em torno do projeto, mesmo com o recesso, dão conta de que estaria havendo tentativa de coação por parte de secretários e assessores da prefeita, junto aos vereadores oposicionistas, com a alegação de que, caso o projeto não seja aprovado, a prefeita deverá convocar os vereadores para anunciar que vai fechar a prefeitura por não ter condições de administrar o serviço público sem os recursos adicionais.
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