segunda-feira, 22 de março de 2010

Parabéns Apodi pelos seus 175 anos de emancipação política






Um comentário:

  1. Emancipação política do município de Apodi, 175 anos de existência da municipalidade. Propagaram festividades comemorativas, que está acontecendo hoje. Diga-se de passagem, medíocre, mórbida, sem vida, falta o entusiasmo da população. Mais também pudera, depois de 175 anos, ter a cidade que tem, não há muito o que se comemorar. Uma cidade que tem aspecto de favela, de costumes de urbe medieval, com comportamento debilitado, esquizofrênico. Não tem o que comemorar. Não é preciso citar as ações ou omissões da administração pública municipal que desrespeitam, que agridem, que afrontam e até substiman a inteligência e a capacidade dessa juventude que faz um esforço incomensurável para se qualificar, se graduar em busca de um futuro que lhe dê arrímo, que lhe dê estabilidade social e econômica, que possa se estabelecer na vida com independência, com segurança, para poder constituir sua própria família. E o mais importante, poder ajudar a construir um Apodi que tenha a capacidade de se desvencilhar dos grilhões que imperram o seu crescimento socio-econômico.
    Ah! Que pena - a UNIVERSIDADE - se tivessemos um Prefeito, como o de Caraúbas. Ou mesmo, como o de Pau dos Ferros. Certamente, não estariamos nos lamentando. Infelizmente o nosso povo ainda não aprendeu a pensar grande.

    E, por não pensar grande, o nosso povo as
    vezes se confunde. Chega até a se entusiamar com a área de cinco hectares que não sei quem doou para a construção do Campus da Universidade Estadual. Interessante. Nos Estados Unidos ou em qualquer outro País civilizado, quando se vai construir uma escola, a primeira coisa que eles projetam é a área destinada a prática de esportes. Cinco hectares é uma área rasoável para ser utilzada para prática de esporte pelos universitários.

    Não, decididamente não temos muito a comemorar. Dos cento e setenta e cinco anos temos apenas o descaso. O descaso do Matadouro por falta de higiene e condições de trabalho por não ter equipamentos adequados; descaso da Saúde pública por falta de assistência médica - preventiva e curativa - descaso nos serviços urbanos, ruas sujas e desorganizadas; descaso da educação, apesar da propagando enganosa.
    Eu diria até, que fazem descaso da inteligência do povo. Há um adágio popular que diz: "os tempos mudam e com eles os homens". Este adágio é muito machista. Por isso, podemos acrescentar: "e as mulheres também". Porque as mulheres - com raras exceções - são tão inteligentes quanto os homens. Elas também mudam. Finalmente, sem ter mais o que dizer, termino reafirmando que na realidade não temos muito o que comemorar nestes quase dois séculos de emancipação, apesar de todo o alarde que alguns veículos de comunicação fizeram, não passa de uma comemoraçãozinha de toque de alvorada e um bombardeio na aurora do centésimo septuagésimo quinto dia de emancipação do nosso município.

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