A riqueza mineral e a excelente qualidade das terras agricultáveis do Distrito de Soledade seriam mais do que suficiente para que o distrito pudesse ter auto-suficiência econômica e ainda contribuir muito para o desenvolvimento tanto da chapada como da sede do município, não fôra a situação de abandono pela qual passa essa comunidade. Os produtores da cal, do Distrito de Soledade, no município de Apodi, nunca tiveram por parte do poder público, uma ajuda substancial, no sentido de melhorar a sua eficiência produtiva. A produção sempre seguiu o modelo de produção familiar, baseada apenas no conhecimento empírico passado de pais para filhos através dos anos. Entretanto essa atividade, ao longo dos anos, é quem movimenta a economia local, principalmente na segunda metade do ano, mais especificamente a partir do mês de agosto.
É público e notório que toda atividade mineral causa impacto ambiental, não poderia ser diferente com a produção da cal de Soledade. Na maioria dos estados e municípios onde se exerce essa atividade, o estado tem sido mais presente tanto para exercer a ação fiscalizadora como para trazer orientação técnica e financiar a atividade através de linhas específicas de financiamento. Em Apodi, esses pequenos produtores, além de não contarem com incentivos de nenhuma espécie, ainda têm que se virar nos trinta para não descumprir a legislação ambiental.
Preocupada com essa e outras situações de abandono, na qual se encontra a comunidade, a sociedade civil do distrito começa a se mobilizar na tentativa de chamar a atenção do poder público das três esferas. Aconteceu, sábado dia 18 do corrente mês no Centro de Artesanato do Lajedo, uma reunião com os principais atores locais onde foram discutidas algumas diretrizes para se buscar solução para os seguintes problemas:
ü Criação do GTP APL-Grupo de Trabalho Permanente para Arranjo Produtivo Local para encontrar soluções sustentáveis para a produção da Cal no Distrito de Soledade;
ü Plano Ambiental para a APA do Lajedo de Soledade – Zoneamento econômico e ecológico.
ü Qualificação da oferta turística do Distrito de Soledade tanto no que diz respeito a parte de pessoal como estrutural.
ü Construção de uma nova escola municipal de ensino fundamental para atender adequadamente a demanda, espaço físico e qualidade de ensino;
ü Manutenção e conservação de espaços escolares do Distrito de Soledade;
ü Quadra coberta – ensino fundamental;
ü Projeto integrado de desenvolvimento sustentável para a Agricultura familiar e caprinocultura;
ü Reforma do Posto de Saúde;
ü Rede de abastecimento de água-extensão;
ü Construção do Posto Policial;
ü Financiamento para renovação da frota de veículos do transporte escolar para o Ensino Fundamental através do programa Caminho da Escola.
A equipe presente na reunião, liderada pelos ex-vereadores Ailton Tenório, Eilson e Geraldo Targino, conta ainda com a colaboração dos profissionais da educação do distrito, representando os jovens da comunidade participaram Rosibério e Zaquinha. Até o final do mês em curso serão contatados políticos da região da esfera municipal, estadual e federal, com o objetivo inicial de viabilizar a criação do GTP-APL da cal, que atualmente passa por sua maior crise, onde alguns produtores ameaçam deixar a atividade pela falta de condições de trabalho. Como se não bastasse, ultimamente enfrentam a perseguição implacável do estado fiscalizador e a negligência total do estado conciliador que deve ter como premissa a promoção do bem-estar da coletividade. O estado que promove o equilíbrio nas dimensões política, econômica e social está muito distante dessa promissora comunidade que tem muito a oferecer, mas que tem sido negligenciada por seus representantes. Aos que estão investidos da responsabilidade de exercer por nós um mandato representativo fica um recado se não o fizerem, o faremos de forma participativa.
Por: Vandilson Targino, cidadão apodiense acadêmico de Administração Pública pela Unisul.
É público e notório que toda atividade mineral causa impacto ambiental, não poderia ser diferente com a produção da cal de Soledade. Na maioria dos estados e municípios onde se exerce essa atividade, o estado tem sido mais presente tanto para exercer a ação fiscalizadora como para trazer orientação técnica e financiar a atividade através de linhas específicas de financiamento. Em Apodi, esses pequenos produtores, além de não contarem com incentivos de nenhuma espécie, ainda têm que se virar nos trinta para não descumprir a legislação ambiental.
Preocupada com essa e outras situações de abandono, na qual se encontra a comunidade, a sociedade civil do distrito começa a se mobilizar na tentativa de chamar a atenção do poder público das três esferas. Aconteceu, sábado dia 18 do corrente mês no Centro de Artesanato do Lajedo, uma reunião com os principais atores locais onde foram discutidas algumas diretrizes para se buscar solução para os seguintes problemas:
ü Criação do GTP APL-Grupo de Trabalho Permanente para Arranjo Produtivo Local para encontrar soluções sustentáveis para a produção da Cal no Distrito de Soledade;
ü Plano Ambiental para a APA do Lajedo de Soledade – Zoneamento econômico e ecológico.
ü Qualificação da oferta turística do Distrito de Soledade tanto no que diz respeito a parte de pessoal como estrutural.
ü Construção de uma nova escola municipal de ensino fundamental para atender adequadamente a demanda, espaço físico e qualidade de ensino;
ü Manutenção e conservação de espaços escolares do Distrito de Soledade;
ü Quadra coberta – ensino fundamental;
ü Projeto integrado de desenvolvimento sustentável para a Agricultura familiar e caprinocultura;
ü Reforma do Posto de Saúde;
ü Rede de abastecimento de água-extensão;
ü Construção do Posto Policial;
ü Financiamento para renovação da frota de veículos do transporte escolar para o Ensino Fundamental através do programa Caminho da Escola.
A equipe presente na reunião, liderada pelos ex-vereadores Ailton Tenório, Eilson e Geraldo Targino, conta ainda com a colaboração dos profissionais da educação do distrito, representando os jovens da comunidade participaram Rosibério e Zaquinha. Até o final do mês em curso serão contatados políticos da região da esfera municipal, estadual e federal, com o objetivo inicial de viabilizar a criação do GTP-APL da cal, que atualmente passa por sua maior crise, onde alguns produtores ameaçam deixar a atividade pela falta de condições de trabalho. Como se não bastasse, ultimamente enfrentam a perseguição implacável do estado fiscalizador e a negligência total do estado conciliador que deve ter como premissa a promoção do bem-estar da coletividade. O estado que promove o equilíbrio nas dimensões política, econômica e social está muito distante dessa promissora comunidade que tem muito a oferecer, mas que tem sido negligenciada por seus representantes. Aos que estão investidos da responsabilidade de exercer por nós um mandato representativo fica um recado se não o fizerem, o faremos de forma participativa.
Por: Vandilson Targino, cidadão apodiense acadêmico de Administração Pública pela Unisul.
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