Secretaria da Mulher e Igualdade Racial realiza palestra

A Prefeitura Municipal de Apodi via Secretaria da Mulher e Igualdade Racial realizou nesta quarta-feira dia 16, encontro com os policiais do O 2º Batalhão da Policia Militar em Apodi com o objetivo, de discutir a violência doméstica e as aplicações da Lei Maria da Penha.

O evento aconteceu nas dependências do auditório da Policia Militar

A Palestra foi realizada pelas assistentes Sociais Itamara Isis Silveira Sena Secretaria da pasta e Isiany Aline de Medeiro Nogueira।

No evento foi usado como exemplo do di-a-dia e discutidos os tipos de violência domestica e a aplicação da lei Maria da Penha criado em 07 de agosto de 2006।

Na abertura do encontro a Secretário usou de uma crônica com o titulo “O problema não é meu”, aonde é relatado uma história um que um grande problema acontecem em uma comunidade com pessoas, e outras pessoas não se importam com o problema dos outros , mais que no futuro esse problema acaba também atingindo a todos, portanto, segundo a crônica é um problema de todos।

Para a Secretária Itamara Isis a Policia Militar é parceira na sociedade para essas ações “A partir do momento em que a violência está sendo praticada contra a mulher a policia tem um papel importante no atendimento a vitimas। “Com essa palestra que realizamos aos policiais do batalhão, nós buscamos humanizar e melhorar esse atendimento. Em Apodi possuímos uma rede atuante no enfrentamento à violência doméstica contra a mulher através de políticas públicas responsáveis. E através dessa parceria que vamos trabalhar para melhorar ainda mais a humanização do atendimento, para que possamos para dar um atenção especial a mulher vitimada pela a violência e a sua família” explicou a Secretaria.

Durante a palestra , foram apresentados dados de uma pesquisa realizada em 2001, mas que continua atual relativamente aos números: No Brasil, estima-se que mais de 2 milhões de mulheres sejam espancadas por ano. Isso corresponde a 175 mil espancamentos de mulheres por mês. Quase 6.000 por dia, e 243 por hora. Quatro mulheres são espancadas por minuto e, a cada segundo, uma mulher é espancada no Brasil.

Segunda a Assistente Social Isiany Aline da Secretaria da Mulher em Apodi a palestra foi importante por que a lei foi criada para as mulheres e a sua aplicações aos agressores।

A lei Maria da Penha Esta sancionada no dia 07 de agosto de 2006, criou mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art। 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar

A Lei 11.340 recebeu o nome de Maria da Penha Maia, em homenagem à biofarmacêutica que lutou durante 20 anos para ver o seu agressor condenado e virou símbolo contra a violência doméstica. Em 1983, ela recebeu um tiro nas costas do marido, Marco Antonio Herredia, e ficou paraplégica. Em 2001, após 18 anos, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos responsabilizou o Brasil por negligência e omissão em relação à violência doméstica. Somente em 2003 o ex-marido de Penha foi preso.

ASCOM - PMA