terça-feira, 21 de maio de 2013

Kelps é contra a contratação de médicos de Cuba sem o Revalida

O deputado Kelps Lima fez pronunciamento nesta terça-feira, 21 de maio, na Assembleia Legislativa, condenando a intenção do Governo Federal de contratar médicos estrangeiros sem exigir deles a comprovação mínima de habilidade técnica através da prova que revalida, no Brasil, o diploma universitário expedido por instituições estrangeiras.

“O Governo Brasileiro quer contratar médicos formados em Cuba sem submetê-los ao exame Revalida, que é um mensurador da qualidade dos profissionais formados em escolas de medicina de outros países. Muitos desses médicos que o Governo Federal quer contratar são oriundos da ELAM – Faculdade de Medicina Cubana, uma instituição que escolhe seus estudantes através de indicações políticas e os treina como disseminadores da ideologia revolucionária cubana”, diz o deputado.

Segundo Kelps, contratar esses médicos de fora sem exigir a revalidação dos seus diplomas é por em risco a vida dos brasileiros e desmerecer o esforço dos profissionais formados no RN, que estudam 9 mil horas aula somente na Graduação, quando “esses profissionais que o Governo quer contratar de fora se formam com 4 mil horas aula".

O deputado ainda afirma que: "a ELAM forma agentes políticos recrutados por entidades simpatizantes do governo cubano. Os profissionais formados pela ELAM não são aceitos em Cuba e são empurrados para os governos aliados do regime castrita".

O deputado esclarece que os currículos precisam ser adaptados às questões patológicas locais e, sem a revalidação, isso não ocorre.
Segundo Kelps, há outras formas do Governo Federal melhorar o atendimento médico em regiões remotas. Uma delas é tratar a atividade médica como uma carreira de Estado, dotando os profissionais da área do mesmo padrão de benefícios e exigências das outras carreiras de Estado, como juízes e promotores.

“Como carreira de Estado, o médico que ingressar no serviço público já sabe que terá de iniciar sua vida profissional trabalhando no interior. Cria-se, então, uma política e uma cultura de interiorização da saúde”.

Um comentário:

  1. Muito racional e sábia esta colocação do deputado kelps,meu DEUS se o SUS já deixa à desejar,a falta de respeito com o nosso povo,e ainda mais essa,é de horror e preocupante.Com saúde não se brinca,pelo amor de DEUS,é o fim.

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