quinta-feira, 27 de julho de 2017

Governo Temer é aprovado por apenas 5% e rejeitado por 70%, diz CNI/Ibope

Com a pior taxa desde o fim da ditadura, o governo do presidente Michel Temer é avaliado como ótimo ou bom por apenas 5% dos brasileiros — queda de cinco pontos percentuais em relação à última pesquisa. Outros 83% desaprovam a maneira como o peemedebista governa, enquanto 11% a aprovam. Os dados são de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope, divulgada na manhã desta quinta-feira. A série histórica foi iniciada com a redemocratização, em levantamento de março de 1986 com o ex-presidente José Sarney. 

Nesta quinta-feira, o índice de rejeição a Temer — os que consideram o governo ruim ou péssimo — foi de 70%. Para 21%, o governo é regular. E 3% não souberam avaliar ou não responderam. Já a confiança no presidente da República é de 10%, ante de 87% de desconfiança. 

Se comparado ao governo Dilma Rousseff, 52% acham o governo Temer pior. Para 35%, é igual. E há 11% que acham a gestão Temer melhor do que a da antecessora, da qual o peemedebista era vice-presidente. As perspectivas ao restante do governo são ruins ou péssimas para 65%, regulares para 22% e ótimas ou boas para 9%. 

Nove áreas de atuação do governo foram avaliadas. A pior foi "impostos", com 87% de desaprovação. Apesar de na semana passada o governo federal ter aumentado impostos sobre combustíveis, a pesquisa foi feita antes disso. Em seguida, em desaprovações decrescentes, vêm saúde (85%), taxa de juros, segurança pública e combate ao desemprego (as três com 84%), combate à fome e à pobreza ( 80%), combate à inflação (77%), educação (75%) e meio ambiente (70%). 

Na pesquisa de março, as notícias mais lembradas (26%) eram sobre "discussões sobre a reforma da Previdência". Já agora, as mais mencionadas são em relação a "corrupção no governo" (16%). Reforma trabalhista (10%), operação Lava-Jato (9%), denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer por corrupção passiva (8%) e a reforma da Previdência (4%), que está parada na Câmara há quase três meses, fecham a conta das cinco mais recordadas. Das 15 colocadas na pesquisa como mais frequentes, apenas duas não são diretamente negativas ao presidente: uma sobre a condenação de Lula e outra sobre a reforma trabalhista.

Fonte: O Globo.

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