Oposição tem que ser oposição!

No dicionário Aurélio da língua portuguesa, a palavra oposição está assim definida: s.f. Resistência que se opõe a uma ação; hostilidade. / Empecilho, obstáculo, estorvo, dificuldade. /Ação empreendida contra um governo. / Conjunto daqueles que se opõem ao governo.

 

Usei essa definição para ilustrar a oposição que hoje vivencia a Câmara Municipal de Apodi, e que nos leva a perguntar se de fato estamos tendo uma oposição, não com o executivo, mas também como e legislativo.

 

Talvez não tenha sido especifico, mas me refiro à eleição da próxima mesa diretora da CMA, que pelo regimento já pode ser agora em janeiro próximo, caso haja confiança do presidente de conseguir a sua reeleição, o que hoje se configura, pois mesmo sendo da base do prefeito conta com votos da “oposição” para se reeleger presidente da casa.

 

O placar hoje no papel seria 7x6 para a oposição, isso no tocante ao executivo, mas no tocante ao legislativo esse placar muda totalmente, e embola tanto que não se sabe, quem é situação e oposição.

Ora, para mim oposição tem que ser oposição e não se pode se reconduzir ao poder alguém que é situação, do contrario se configura apenas como interesse próprio, por isso tem que se bater o pé, e sem citar nomes, e fazer jus ao adjetivo, quero deixar claro que oposição tem que ser oposição.

 

É inadmissível que a oposição legislativa de Apodi cometa o mesmo erro que cometeu no inicio dessa legislatura, quando se fez até acordo e tudo foi por água a baixo, deixando a presidência da casa cair de bandeja nas mãos de uma situacionista, pois se isso acontecer de novo descaracterizaria o que adjetivamos e definimos no inicio do texto, e o que entendemos por oposição.