quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pedido de ilegalidade da greve da Uern está suspenso

Os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) elaboraram um novo cronograma de atividades para ser desenvolvido esta semana, com o intuito de intensificar a mobilização que completa hoje, 10 de agosto, 71 dias.

Com esse objetivo, a Associação de Docentes da Uern (ADUERN) realiza amanhã, 11, um evento no pátio da reitoria da instituição, que será a ‘Uern em Debate’, conforme informou o presidente da Associação, Flaubert Torquato.

As negociações com o governo continuam. Diferente do que havia sido anunciado pelo secretário de Administração e Recursos Humanos do Estado, Anselmo de Carvalho, de que o Governo iria entrar com uma ação junto à Procuradoria Geral do Estado para pedir a ilegalidade da greve, o pedido, aparentemente, está suspenso.

“A governadora nos pediu para a gente fazer mais uma tentativa”, afirma o procurador-geral do Estado, Miguel Josino. Ele conta que ontem esteve reunido com Anselmo de Carvalho e na quinta-feira se reunirá com o reitor.

O procurador afirma, no entanto, que até o momento não há nenhuma nova proposta. A justificativa dada por ele é a mesma que vem sendo exposta às diversas categorias que realizaram movimentos paredistas, de que a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite.

De acordo com Flaubert Torquato, os professores foram informados de que o reitor entrou em contato com a governadora para que possam sentar e elaborar uma proposta. Como o reitor está viajando, ele ainda não possui detalhes da reunião.

Mas o presidente da Associação afirma que, antes de sentar com a governadora, deve sentar com a categoria. Para Flaubert Torquato, o contato direto com a governadora foi a melhor notícia que os professores tiveram até o momento.

Sobre a mobilização ‘Uern em Debate’, a assessoria de comunicação da Aduern, informa que na ocasião, haverá o lançamento de um manifesto e abaixo-assinado em defesa da Uern. O evento contará com a presença de representantes de segmentos religiosos, artístico-culturais, sindicais, políticos e ex-reitores.

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