O vazamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que seria aplicada na primeira semana de outubro para 4,5 milhões de jovens brasileiros, colocou em xeque a credibilidade do exame, justamente no momento em que ele ganha relevância, com um número maior de questões e uma aferição mais esmiuçada dos conteúdos assimilados no Ensino Médio.
A situação trouxe para os cofres públicos um prejuízo de R$ 34 milhões gastos com as impressões, além de causar um grande transtorno para vida dos milhares de estudantes, que agora convivem com a indecisão das universidades a respeito do uso das notas em seu processo seletivo.Será que realmente existia um sistema de segurança qualificado para o ENEM 2009?
Caso não fosse descoberto e denunciado a tempo, quantos candidatos não estariam de fora da universidade injustamente? E as horas utilizadas na dedicação aos estudos, as mensalidades dos cursinhos? Aliás, como não desconfiar dos métodos aplicados em concursos públicos? Será que o Estado brasileiro tem uma estrutura própria para garantir a segurança em todas as fases de elaboração e aplicação dos concursos públicos?
A fraude dos exames do ENEM foi abominável, pois revelou a despreocupação das autoridades educacionais com um processo que visa selecionar os estudantes mais aptos para o ingresso na universidade pública. Quem tenta burlar as regras, seja no vestibular, seja na licitação de uma obra pública pratica um ato de corrupção e fere gravemente os preceitos constitucionais.
Certamente a corrupção é um fenômeno difícil de ser combatido, especialmente quando ela decorre de causas históricas e estruturais. Por exemplo, uma de suas causas é o sistema político-administrativo, herança da colonização portuguesa, que preservou os vícios do patrimonialismo e do clientelismo, sem falar o mau uso dos recursos públicos. Aliás, o problema do gasto brasileiro na educação é que ele é muitíssimo mal distribuído. Há uma ineficiência brutal durante a distribuição dos recursos, principalmente devido aos altos custos do ensino universitário.
O vazamento do Enem é um alerta para o MEC sobre a necessidade de redobrar os cuidados com a segurança na elaboração das provas. É inadmissível que ocorra novas fraudes, pois além de prejudicar o estudo de milhares de estudantes, provoca prejuízos aos cofres públicos que será pago com os nossos impostos. Lamentavelmente, incompetência e desrespeito são as marcas do governo do PT para com a juventude e educação do nosso país.
A situação trouxe para os cofres públicos um prejuízo de R$ 34 milhões gastos com as impressões, além de causar um grande transtorno para vida dos milhares de estudantes, que agora convivem com a indecisão das universidades a respeito do uso das notas em seu processo seletivo.Será que realmente existia um sistema de segurança qualificado para o ENEM 2009?
Caso não fosse descoberto e denunciado a tempo, quantos candidatos não estariam de fora da universidade injustamente? E as horas utilizadas na dedicação aos estudos, as mensalidades dos cursinhos? Aliás, como não desconfiar dos métodos aplicados em concursos públicos? Será que o Estado brasileiro tem uma estrutura própria para garantir a segurança em todas as fases de elaboração e aplicação dos concursos públicos?
A fraude dos exames do ENEM foi abominável, pois revelou a despreocupação das autoridades educacionais com um processo que visa selecionar os estudantes mais aptos para o ingresso na universidade pública. Quem tenta burlar as regras, seja no vestibular, seja na licitação de uma obra pública pratica um ato de corrupção e fere gravemente os preceitos constitucionais.
Certamente a corrupção é um fenômeno difícil de ser combatido, especialmente quando ela decorre de causas históricas e estruturais. Por exemplo, uma de suas causas é o sistema político-administrativo, herança da colonização portuguesa, que preservou os vícios do patrimonialismo e do clientelismo, sem falar o mau uso dos recursos públicos. Aliás, o problema do gasto brasileiro na educação é que ele é muitíssimo mal distribuído. Há uma ineficiência brutal durante a distribuição dos recursos, principalmente devido aos altos custos do ensino universitário.
O vazamento do Enem é um alerta para o MEC sobre a necessidade de redobrar os cuidados com a segurança na elaboração das provas. É inadmissível que ocorra novas fraudes, pois além de prejudicar o estudo de milhares de estudantes, provoca prejuízos aos cofres públicos que será pago com os nossos impostos. Lamentavelmente, incompetência e desrespeito são as marcas do governo do PT para com a juventude e educação do nosso país.
Por José Agripino Maia
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