domingo, 19 de junho de 2011

Ferroviário seleciona cinco garotos em peneirão em Apodi












Em um peneirão realizado na tarde deste sábado,18 por integrantes da diretoria do Ferroviário do Ceará, composta por Paulo André, Cesar, Braz e Vitor, com uma participação muito boa de garotos de toda região, o saldo foi positivo, e o técnico das categorias de base do time cearense, acabou selecionando três jogadores de Apodi, um de Francisco Dantas e outro de São Francisco do Oeste.


Os escolhidos foram garotos entre 14 e 20 anos que devem integrar em breve o elenco do time cearense que tem para este segundo semestre várias competições já confirmadas, inclusive já nessa semana o time viaja para o estado da Bahia, e deve levar no elenco um apodiense.


Os escolhidos foram Alex, de Francisco Dantas, Athenildo de São Francisco do Oeste, Maiquinho de Apodi bastante conhecido no futebol local, Juninho filho do taxista Pedro Elias também de Apodi, e ainda Marcio que reside na comunidade de Poço de Isauro que integra o elenco renovado do Palmeiras de Soledade.


Os dirigentes se mostraram muito satisfeitos com os cinco garotos escolhidos, e com os demais que participaram do teste, já deixando tudo acertado com os pais dos garotos para que eles viajem para o Ceará, em datas programadas pela diretoria.

2 comentários:

  1. Estou vendo que foi deflagrado o movimento de combate ao Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi.
    Dentre a argumentação técnica já abordada eu ainda acrescentaria que aquela região é a que ainda guarda algumas porções de florestas nativas típicas da região da Chapada do Apodi. Aqueles solos não suportam um cultivo intensivo, pois são solos rasos, com muitos afloramentos rochosos de pedras calcarias. Não comportam um intensivo processo de mecanização. É um ambiente extremamente frágil, domado pela experiência dos seus antigos trabalhadores rurais, adquirida na escola da vida, que sabem como manejar aqueles solos e fazê-los produzir, como o fazem há mais de um ou dois séculos. Nas matas que restam, todos sabem, recepcionam as aves de arribação (avoêtes) que todos os anos vêm ali fazer a postura para se reproduzir, como ocorre naquela pequena propriedade que herdamos dos nossos saudosos pais onde, por exemplo, há áreas de pedras calcárias, composta por terras com afloramentos rochosos, tipo os lajedos de soledade, João Pedro, Quixabeirinha, Coaçú, etc. Um projeto de irrigação ali, com exploração intensiva, vai destruir toda aquela floresta e o habitat natural do que ainda existe de fauna silvestre, como o Peba, o Tatu, o Tamanduá, a nambu roxa, a corduniz, a juriti etc. É claro que o povo da chapada, aqueles que possuem suas pequenas propriedades cujas ocupações originárias têm mais de 100 anos, tem o direito de terem acesso a água. Que irriguem a chapada para beneficiar as famílias que ali estão, pois sempre lutaram e sofreram muito com a escassez d'agua por ali; merecem ter acesso a esse precioso líquido. Agora, desapropriar, fazer adensamento populacional, gastar centenas de milhões sem garantia de retorno econômico, pois fadado ao fracasso, conforme as experiências que foram relatadas pelos que subscreveram o manifesto que ora examino, é um absurdo; é desperdício do tão suado e escasso recurso público tirado a ferro e fogo da sociedade, muitas vezes para o utilizarem mal, como no caso em comento. Parabéns a todos por esse movimento. Espero que vençam.

    Eu autorizo a divulgação, pois estou exercitando um direito fundamental do cidadão, assegurado na nossa constituição federal, que é a liberdade de manifestação.

    JOSE LOPES DE OLIVEIRA, Engenheiro Agrônomo, Advogado, Especialista em Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico e em Direito e Gestão Ambiental. Nascido no meio rural viveu de 1960 até abril de 1977, na Chapada do Apodi, nas pequenas terras dos seus pais, no Sitio João Pedro, inicialmente em terras do saudoso Mestre Abílio, intercalando com períodos nas cidades de Apodi; nesta estudou a complementação do curso primário e, em Mossoró, fez o antigo Curso Ginasial, o Científico e graduou-se na saudosa ESAM em 1976. Desde abril de 1977 reside na Amazônia, no pujante Estado de Rondônia, unidade federada que já acolheu muitos Apodienses como eu e minha esposa Maria José.

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  2. Muito importante este relato, agronomo entende de solo, agora aqueles analfabetos do DNOCS so sabem conversar besteira e fazer lavagem de dinheiro.

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