A primavera no Rio Grande do Norte começará sob o efeito do fenômeno La Niña. A informação foi publicada pela Gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) na última sexta-feira, 9.
Segundo o órgão, essa condição, associada a outras características, como a diminuição da atividade solar, deve influenciar no comportamento do clima para os próximos meses.
Os resultados dos modelos climatológicos mostram que, no Rio Grande do Norte, os índices pluviométricos são baixos em setembro e outubro, variando de 0,0 milímetros (mm) a 30mm. Em novembro e dezembro, os índices devem aumentar um pouco, variando de 10 a 40mm em praticamente todo o estado.
É importante esclarecer que a meteorologia da EMPARN segue monitorando constantemente as condições dos Oceanos Pacífico e Atlântico para poder informar com mais precisão o comportamento do clima para os próximos meses e o início da próxima estação chuvosa.
Ao analisar o mês de agosto de 2016, a meteorologia constatou que as poucas chuvas ocorridas, principalmente nas regiões leste e agreste do RN, se justificaram pela predominância de vento sul/sudeste, que atuou durante todo o mês. A média climatológica normalmente fica em torno de 80 a 100 milímetros (mm) no litoral e de 50mm no Agreste.
No último mês de agosto, o acumulado de chuvas variou entre 20 e 80mm nas duas áreas, comprometendo a recarga das lagoas localizadas nas bacias difusas do Leste. Nas regiões Central e Oeste, a média em agosto costuma ficar abaixo dos 10 mm e foi o que aconteceu. Nestas áreas praticamente não se observou chuvas, mantendo a condição de seca em todo o semiárido potiguar.
A primavera começa exatamente às 11h21 do dia 22 de setembro e com ela se inicia o período mais seco do ano para o Nordeste brasileiro.
Fonte: Jornal De Fato.
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