quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Dica de Saude - Com Doutora Flávia Pinheiro

Cada dia mais avançamos nos cuidados , terapias convencionais. Quanto mais cedo melhores resultados, é chegada a hora de por sobre terra esse tabu.

A Disfunção Sexual Masculina, é definida como a inabilidade persistente (por no mínimo 6 meses) de obter e manter uma ereção firme o suficiente para permitir uma relação sexual. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), afeta cerca de 150 milhões de homens em todo o mundo, cerca de 30 milhões de indivíduos apenas nos Estados Unidos. No Brasil, um estudo realizado no ano de 2000 com homens maiores de 18 anos demonstrou uma prevalência de 42%, sendo os graus 31,5% para mínima, 12,1% moderada e 2,6% para DE completa.

Os casos de DE são geralmente classificados em quatro diferentes tipos, de acordo com sua etiologia: psicogênicos, vasculogênicos ou orgânicos, neurológicos e endócrinos.

A idade avançada é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de DE. Também são fortemente relacionados ao desenvolvimento de DE a pré existência de doenças cardíacas, hipertensão, níveis altos de colesterol e triglicerídeos plasmáticos, aterosclerose, Diabetes mellitus, depressão, hiperprolactinemia e tabagismo. Outro fator que pode desencadear o desenvolvimento de DE é o tratamento contínuo com algumas classes de fármacos como alguns antidepressivos e anti-hipertensivos.

” O distúrbio erétil associado no sexo masculino, é uma fonte de grande frustração e ansiedade.”

A crescente elucidação das bases fisiológicas e bioquímicas da função erétil, nos últimos anos, tem possibilitado a evolução das opções de tratamento da DE. As próteses penianas estão sendo reservadas aos casos mais graves de DE, sendo nas demais situações substituídas por agentes farmacológicos planejados para restaurar ou ativar os mecanismos bioquímicos necessários a uma ereção natural.

De forma bastante simplificada, o comportamento sexual masculino pode ser dividido em três etapas principais. O primeiro estágio, a libido, está relacionado ao desejo sexual. O segundo estágio é o da excitação, quando são ativados os mecanismos pró-eréteis, preparando para a relação sexual. O terceiro e último estágio é o orgasmo acompanhado da ejaculação em homens saudáveis.

A ereção peniana é um fenômeno neurovascular modulado por fatores psicológicos e hormonais, cujo resultado final é o relaxamento da musculatura lisa do pênis. Este fenômeno envolve uma complexa interação entre o sistema nervoso central (SNC) e estímulos locais. É basicamente mediado por reflexos espinhais, pelo
processamento de informações no hipotálamo e pela integração de estímulos táteis, visuais, olfatórios, auditivos e imaginários.

Anatomicamente, o corpo cavernoso,é principal músculo envolvido no processo da ereção.

O processo de ereção e detumescência consiste de uma série de complexas interações envolvendo o sistema nervoso autônomo e a subseqüente variação no fluxo sanguíneo local.

Igualmente importante ao aumento de fluxo sanguíneo no corpo cavernoso é a inibição do defluxo venoso, fenômeno este que ocorre passivamente através da
compressão do plexo venoso pelos sinusoides cavernosos distendidos. Nesta etapa é que atuam os inibidores de PDE 5 (ex:. sildenafil, vardenafil e taladafil) conferindo uma ereção mais duradoura.

A procura por uma terapia farmacológica ideal para o tratamento da DE tem o objetivo de satisfazer características como eficácia, fácil administração, redução da toxicidade e efeitos adversos, bem como oferecer uma latência e duração de efeito adequadas ao quadro, visando sempre a melhor aceitação do tratamento pelo paciente e sua parceira, bem como a melhoria na qualidade de vida de ambos. O mais importante nesse processo é consultar o médico Urologista para fazer o diagnóstico correto.

O papel conservador do tratamento Fisioterapêutico na disfunção erétil masculina tem se demostrado muito importante e inovador. Além, do reforço da Musculatura do Assoalho Pélvico envolvida no processo de ereção a eletro-estimulação é um recente e eficiente método conservador através do qual pulsos elétricos suaves estimulam a musculatura do assoalho pélvico aumentando a percepção cortical do paciente e facilitando a capacidade do mesmo, de executar contrações voluntárias. A fisioterapia exerce uma função primordial na melhora da consciência proprioceptiva do períneo e no ganho de força muscular do assoalho pélvico.

Existem pouco estudos acerca da eletroestimulação, mas acredita-se que a eletroterapia usada estimula a uma neovascularização dos vasos. Os eletrodos são utilizados na base do pênis e no centro do períneo. A estimulação é indolor. E dependendo do caso são necessárias poucas sessões. Os estudos indicam o uso combinado de exercícios, eletroterapia e biofeedback para o  o tratamento da disfunção. O homem se torna mais consciente do seu próprio corpo e com o seguimento do tratamento vai superando a disfunção.

Em relação ao aspecto sexual, os músculos do assoalho pélvico também conferem sensibilidade proprioceptiva que contribui para o prazer sexual. Têm ação fundamental para que a ereção seja alcançada e mantida tanto no homem (peniana) como na mulher (clitoriana). Desse modo as condições saudáveis desses músculos irão proporcionar condições favoráveis para que
essas funções possam ocorrer devidamente.     
                    
Cada dia mais avançamos nos cuidados , terapias convencionais. Quanto mais cedo melhores resultados, é chegada a hora de por sobre terra esse tabu.

Dúvidas pode entrar em contato pelo telefone 84 9.8825-8460.

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