Dados divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,3% no trimestre encerrado em julho, mas ainda atinge 12,9 milhões de brasileiros.
Segundo o IBGE, a população desocupada caiu -3,4%, quando havia 13,3 milhões de desempregados no país na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Já em relação ao trimestre passado, a queda foi de 4,1%.
A taxa de subutilização (24,5%) no trimestre de maio a julho de 2018 ficou estável em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2018 (24,6%). Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2017, maio a julho de 2018 (23,9%), houve alta (0,5 p.p.).
A população subutilizada (27,6 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (27,5 milhões). Em relação a igual trimestre de 2017 (26,6 milhões), este grupo cresceu 3,4%, um adicional de 913 mil pessoas subutilizadas.
O número de pessoas desalentadas (4,818 milhões) no trimestre de maio a julho de 2018 ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,720 milhões). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (4,090 milhões), houve alta (17,8%).
O percentual de pessoas desalentadas na população de 14 anos ou mais de idade na força de trabalho ou desalentada foi estimado em 4,4% no trimestre de maio a julho de 2018. A taxa ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,3%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017 (3,8%), houve aumento (0,6 p. p.).
A população ocupada (91,7 milhões) cresceu 1,0% (mais 928 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (90,7 milhões), houve alta de 1,1%. O nível da ocupação (53,9%) subiu em relação ao trimestre anterior (53,6%) e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2017 (53,8%).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,0 milhões) ficou estável em ambas as comparações. O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 3,4% (mais 368 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,1 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2018. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 2,1% (mais 483 mil pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.205) no trimestre de maio a julho de 2018 registrou estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2018 (R$ 2.215) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.188).
A massa de rendimento real habitual (R$ 197,2 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior (R$ 195,9 bilhões) e ao mesmo trimestre de 2017 (R$ 193,4 bilhões).
Fonte: Jornal De Fato.
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