terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Policiais civis e militares do RN devem retomar atividades nesta quarta-feira

Depois de cerca de 22 dias com um movimento marcado pela redução no policiamento, policiais civis e policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte devem retomar as atividades nesta quarta-feira (10).

A informação é de que em assembléia realizada nesta terça (09), os policiais civis do estado decidiram aceitar a proposta do Governo do Estado de que sejam retomadas os serviços, sob a promessa de pagamentos dos salários de dezembro de 2017 até esta sexta-feira (12).

A decisão de regularizar o atendimento à sociedade nas delegacias foi tomada no início da tarde de hoje. O Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol) informou que recebeu uma proposta do Governo do Estado, na qual há um compromisso de quitação do pagamento de dezembro até esta sexta.

"Diante das propostas e de contrapropostas que o SINPOL-RN fez, a categoria entendeu por regularizar os atendimentos. Em prol da sociedade, que tem nos apoiado desde o início, decidimos dar esse voto de confiança ao Governo do Estado. Agora, esperamos que o governador cumpra com o que se comprometeu", explicou o presidente do Sinpol, Nilton Arruda.

Ele avisou que o entendimento da categoria é que, caso na próxima segunda-feira (15), os pagamentos de dezembro dos ativos, aposentados e pensionistas não tenham sido concretizados, as mobilizações serão retomadas.

E os policiais militares também decidiram dar um "voto de confiança" ao Estado por também aceitar a proposta do Governo. A informação é de que uma assembléia da categoria ainda para hoje deve definir o retorno das atividades. O relato é de que os PMs iriam tentar acordar com o Governo uma garantia de não punição para os participantes do movimento.

A categoria também teria definido que caso a situação de falta de salários e de condições de trabalho persistam, os policiais podem retomar o movimento que foi considerado ilegal pela Justiça Estadual que determinou até ordem de prisão contras os participantes.

Fonte: Jornal De Fato.

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