sábado, 17 de julho de 2010

Deputado do desenvolvimento comenta estudo sobre pobreza no RN




O deputado federal João Maia divulgou na tarde desta quarta-feira (14), através do seu twitter, sua opinião diante dos dados divulgados na última terça-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que comprovam a queda da pobreza e da miséria no país.

No Rio Grande do Norte, o estudo revela que as taxas de pobreza absoluta e extrema diminuíram nos últimos 14 anos. A de pobreza absoluta (quando o rendimento médio domiciliar per capita é de até meio salário mínimo mensal) passou de 63,8% em 1995 para 44,2% em 2008. A de pobreza extrema (quando o rendimento médio domiciliar per capita é de até um quarto de salário mínimo) passou de 34,3% para 20,2%.

Na opinião do deputado João Maia, os dados divulgados pelo IPEA trazem preocupação e esperança. “Os dados são preocupantes para governantes atuais e futuros, como também para sociedade. Os avanços na redução desses índices, que ainda são extremamente elevados, ocorridos entre 1995 e 2008, mostram que há muito a ser feito, e que pode ser feito. A estabilidade da moeda, ou seja, redução drástica da inflação (tarefa do governo federal), geração de emprego e renda, além de políticas sociais, são caminhos inquestionáveis. No mais é usar a criatividade e o compromisso”, declarou.

O ritmo do desenvolvimento é apontado pelo relatório como objetivo para reduzir a pobreza. O trabalho realizado pelo deputado federal João Maia é pautado no Desenvolvimento do Rio Grande do Norte e por isso ele acredita que o crescimento trará mais emprego e renda, contribuindo para mais saúde, segurança e educação.

O estudo revela também que o Rio Grande do Norte ocupa uma posição intermediária. A pobreza absoluta está muito acima da nacional, que é de 28,8%, mas abaixo da média do Nordeste, de 49,7%. A pobreza extrema também está acima da nacional, de 10,5% e abaixo da Nordeste, de 24,9%. A desigualdade de renda apresentou queda, mas continua alta.

Nos últimos 14 anos, passou de 0,60 para 0,55, com base no índice de Gini, que mede o grau de desigualdade. O valor varia de 0, quando não há desigualdade a 1, quando é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade).

No Brasil, o índice é de 0,54. Segundo a pesquisa, 12,8 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta e 12,1 milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema nos últimos 14 anos - período caracterizado pela estabilidade monetária. Neste período, as taxas nacionais de pobreza absoluta e extrema caíram. A de pobreza absoluta passou de 43,4% em 1995 para 28,8% em 2008 - redução de 33,6%. A pobreza extrema teve queda de 49,8%, passando de 20,9% em 1995 para 10,5% em 2008.

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