segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Sem negociação, professores e estudantes seguem acampados na Reitoria da Uern

Professores e estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) seguem acampados na Reitoria, em protesto ao fim dos contratos dos docentes provisórios e que não serão renovados.

Os manifestantes seguem buscando negociação junto à administração da universidade, segundo a Associação dos Docentes (ADUERN). Na manhã desta segunda-feira (4) foi protocolado um ofício conjunto reivindicando uma audiência com o reitor Pedro Fernandes e o cumprimento do conjunto de pautas dos ocupantes.

Os docentes e estudantes reivindicam o pagamento das bolsas estudantis em atraso, a apresentação de uma lista com as funções gratificadas com respectivos servidores bonificados e os valores, a revisão da demissão dos 119 contratados e contratadas no momento da greve docente e uma lista com a situação de todos os/as professores/as substitutos/as em 30 de novembro de 2017.

Outra motivação para a audiência com o reitor é definir que serviços podem continuar a funcionar no prédio da administração e que serviços não são essenciais neste momento.

A reitoria, porém mantem a postura de que todos os servidores e servidores devem entrar no epílogo, o que para os ocupantes, descaracterizaria a ocupação. “A posição da administração central, expressa através de nota oficial divulgada hoje, deixa clara a total falta de mediação e diálogo no que se refere à manutenção da ocupação enquanto instrumento de reivindicação legítimo”, diz o movimento.

A ocupação na reitoria da Universidade teve início na noite da última quarta-feira (29), quando os professores e professoras contratados foram informados que seus contratos não seriam renovados.

Após série de debates com a administração da Uern, não ficaram explícitas as motivações para manutenção de alguns contratos e outros não. A assessoria jurídica da Aduern acompanha o movimento e deverá marcar audiência com o Ministério Público (MPRN) para tentar impedir a demissão dos/as docentes provisórios.

Fonte: Blog César Santos, via Jornal De Fato.

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