Pesquisa Datafolha realizada nos dias 16 e 17 apresenta sinais de recuperação da imagem da presidente Dilma Rousseff. Uma melhoria modesta. Insuficiente, ao menos por enquanto, para tirar a petista das cordas. Mas suficiente para dizer que ela se afasta do auge da crise de popularidade.
Depois de atingir o pico de 71% em agosto, a desaprovação ao governo Dilma recuou duas pesquisas seguidas e voltou ao patamar de 65%. Os seis pontos a menos colocam a petista na mesma situação de junho: o terceiro pior patamar desde a posse do primeiro mandato, 2011.
Uma tendência oposta, de algum crescimento, pode ser observada na taxa de aprovação. Depois de atingir o piso de 8% em agosto, o contingente dos que classificam o governo como bom ou ótimo oscilou para 10% no fim de novembro. E agora, com nova oscilação positiva, 12%.
Na comparação com agosto, a aprovação a Dilma ficou estagnada em 5% entre os mais jovens (16 a 24 anos), mas subiu nas outras faixas etárias e em todos os segmentos de renda, região e escolaridade. As maiores variações foram entre os mais velhos (60 anos ou mais), de 13% para 21%; entre os que têm de 45 a 54 anos, de 8% para 15%; e entre os moradores do Nordeste, de 10% para 17%
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