terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Defesa Civil de Apodi inspeciona casarão histórico do município

A Defesa Civil de Apodi através da Coordenação  Municipal de Proteção e Defesa Civil  e do Setor Operativo realizam vistoria no Casarão de Cotó, na Rua N. Sra da Conceição.  

O casarão apresenta danos graves em seu telhados e paredes causado pelo abandono e intensificado  por causa das fortes chuvas. 

O engenheiro da Defesa da Civil está elaborando o Laudo Técnico para notificar os responsáveis pelo imóvel.


2 comentários:

  1. Que o Sr. Prefeito adote a importante medida saneadora para que o município, por sua titularidade, conpre dito imóvel e promova a restauração desse que é o primeiro imóvel residencial da então Vila do Apody, construído totalmente em alvenaria no ano de 1860. Até então todos as residências, mesmo pertencentes aos ditos homens ricos só tinham a frente feita com tijolos e rebocada.

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  2. Caros conterrâneos apodienses!
    O historiador Valter Guerra já dizia que o Apodi é uma cidade que não preserva seus monumentos. E exemplificava com Cruzeiro e o Monumento do Bicentenário da Paróquia, defronte a matriz, que foram demolidos impiedosamente.
    Hoje, citamos os casarões antigos que aos poucos vão sumindo da paisagem urbana. A velha casa de Cotó (ou dos Beltrão), é rica historicamente, tanto pelo seu primeiro morador, quanto pelos os que o sucederam. Na referida casa funcionou o telégrafo; serviu de sala de aulas do ginásio Antônio Dantas; ponto de concentração dos idosos amigos da família dos Lúcio, onde todo dia após o almoço ocorria uma sessão onde era resgatado o passado de Apodi, eram realizados jogos de carteado, e permaneceu assim por muitos anos. Foi casa de lanches, dos bolos caseiros, suspiros de ovos, doces.
    Enfim, quero alertar/conclamar a sociedade para que o poder público municipal se interesse em adquiri o citado imóvel e torná-lo patrimônio tombado a fim de preservá-lo e se possível for promover a instalação de algum órgão público cultural no local. Claro que para tanto indenizar a quem tem direito, de forma que todos saiam ganhando, a história preservada, a cultura, a sociedade como um todo. O Apodi não é tão pobre que não possa adquirir um imóvel.
    Aproveitando o ensejo, talvez saio do bom senso, mas eu sendo prefeito derrubaria aquele “galpão” do centro da praça e instalaria a biblioteca na casa de Cotó, antes, restaurava-a.
    20/02/2018
    Nuremberg Ferreira de Souza

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