quinta-feira, 16 de julho de 2009

Produção da Cal está sendo retomada lentamente











Maior fonte de renda da população de Soledade, a produção da Cal está sendo retomada lentamente depois de mais de três meses de paralisação devido a uma fiscalização desencadeada pela FALS, através de sua presidente Maria Auxiliadora, com o apoio do IBAMA exercito e Policias Civil e Militar.

O caso foi parar na Promotoria pública onde os produtores fizeram um ajuste de conduta, tendo que repor para a FALS os danos causados nos últimos anos a área preservada que é demarcada por 250 metros em volta de todo Lajedo.

Nossa reportagem conversou com Saúde Santos (foto), mais conhecida na Chapada do Apodi como Saúde do Cal, que nos falou das dificuldades que está sendo retomar a questão da produção devido as exigências dos órgãos mencionados.

O primeiro passo segundo ela foi à criação de uma associação que ficou denominada de ASPOCAL, que conta com aproximadamente vinte sócios e que tem como presidente um dos maiores produtores da região, Elson Marinho.

Com relação à parte que cabe a fiscalização do IBAMA ela nos informou que está tudo legal, e que os proprietários já estão com toda documentação em mãos, restando por parte do exército a exigência da criação de um paiol, que deve ser usado como depósito dos explosivos usados no processo de extração.

Saúde revelou que em número exatos são onze produtores em Soledade, empregando diretamente mais 400 pessoas diretamente, cerca de mil empregos indiretamente, número este que triplica na época de pico da produção que se dava normalmente após o mês de agosto.

Ela disse que a região economicamente nunca passou por uma situação tão ruim como a enfrentada agora, e que será necessário um período de mais de um ano para se estabilizar, já que muitos que dependem desse tipo de serviço estão vivendo hoje em estado de miséria, sem se quer receber cestas básicas que foram prometidas por pessoas ligadas a FALS (Fundação Amigos do Lajedo de Soledade).

Como se não bastasse tudo isso mencionado os produtores da terra, aguardam de uma empresa de Fortaleza, a Monte Granito, autorização para explorar uma área por ela deixada em segundo plano, para assim ter as pedras necessárias para a produção diária, já que a empresa cearense é detentora do direito de exploração de quase toda área da Chapada do Apodi.


“São muitas as exigências, mas ajuda não veio de lado algum por isso estamos nessa situação” reclama Saúde.

Um comentário:

  1. primeiramente não precisa morar em outra localidade pra ver o quanto que a Soledade depende da cal,bom gente é necessário antes que tudo orientação. sou contra a proibição,pois muitas famílias sobrevivem da cal, só que é necessário curso que oriente esse povo a trabalhar sem degradar o meio ambiente.sem falar tambem da maneira arcaica com que é produzido a cal.por outro lado ninguem pensou nas famílias que estão passando necessidade e sim ignorantimente falando pessaram em desenhos feitos por quem já morreu.preservando o turismo que beneficia meia dúzia de pessoas e ha quem diga que beneficia o comercio, porem falo que a cal trás mais renda pra Soledade do que o próprio turismo, que não vou negar trouxe beneficios. porem basicamente 80% sobrevive da cal enquanto que uma minoria,não digo que vive e sim que faz parte dessa MASSA que é protegida por quem não sabe o que é fome. é essa minha opinião!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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