sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Presidente revela contradições nos recursos previstos no PPA


Ao fazer seu pronunciamento na sessão de ontem, o presidente da Câmara, João Evangelista anunciou a disposição dos vereadores de discutirem com as comunidades a Lei Orçamentária Anual – LOA, que contém a discriminação da receita e da despesa do município e o Plano Plurianual - PPA que define as metas e prioridades da administração pública municipal.

A LOA e o PPA foram entregues à Câmara no início do mês e os vereadores têm se debruçado sobre a pilha de papéis que contêm todas as receitas e despesas previstas para o município। “Já identificamos mudanças que precisam ser feitas, tais como adequação de valores a serem gastos em determinados setores”, adiantou o presidente.

Evangelista citou com exemplo os recursos destinados à Secretaria da Mulher e das Minorias Raciais, que deverá dispor de uma receita de R$ 144 mil por ano। “Esta secretaria que nós aprovamos com a intenção de ver um trabalho voltado para as mulheres e as minorias, que são tão carentes de ações, já está fadada a ser apenas mais um cabide de emprego”, lamentou o presidente.

“Outra distorção absurda que encontramos no PPA é a previsão de um gasto de 50 mil reais com pontes e passagens molhadas। Parece piada, quando temos tantos problemas de acesso às comunidades que necessitam dessas construções”, disse Evangelista. “Só se for ponte dentária”, ironizou o vereador Ângelo Suassuna.

Enquanto o orçamento para pontes e passagens molhadas é irrisório, para a realização do carnaval de 2010, está previsto um gasto de 650 mil reais। “Se fala tanto em crise, em redução de gastos e destinar um orçamento neste valor para numa festa, é no mínimo, contraditório. Eu adoro o carnaval, mas não concordo que seja gasto uma quantia tão elevada com bandas, em detrimento de outros setores que precisam de recursos urgentes”, disse Evangelista.

Em seu discurso, Chico de Marinete voltou a dizer que o PPA foi feito entre quatro paredes, sem consultar a população e reafirmou o compromisso de levar a discussão a todas as comunidades rurais. “Já marcamos com a comunidade do Rio Novo para o próximo dia 24 e neste sábado visitaremos a Baixa do CAIC, para ouvir dos moradores as suas necessidades e observarmos se elas estão contempladas no PPA”, completou.

3 comentários:

  1. É preciso que o povo saiba que Klinger e Agostinho (Pintos)têm ódio ao Apodi.Eles só gostam mesmo é do dinheiro da Prefeitura. O primeiro foi coordenador de Saúde do Estado,nada fez pela saúde de Apodi.O segundo,aterrou a lagoa do Apodi,cometendo o maior crime ecológico que se tem notícia em nosso municpio. A punição que tiveram. Não sabe. Foram ungidos ao Poder. Dá para entender o povo de Apodi!

    ResponderExcluir
  2. Uma Comissão Especial de Inquérito resolveria todos os problemas. Ou, pelo menos mostrava a podridão.Pelo menos mostrava porque se gasta mais de um milhão de reais por ano empropaganda da Prefeitura, mostrava como se vai gastar mais de seiscentos mil reais no carnaval,mais dedois milhões de reais em combustíveis e lubrificantes.

    ResponderExcluir
  3. O apêlo do povo está começando a ser atendido. O povo de Apodi não sabe mas a Câmara Municipal foi conivente ao permitir que Agostinho Pinto aterrasse a Lagôa do Apodi para construir aquele monstrengozinho na beira da Lagôa.Registre-se o maior crime ecologico já praticado no Apodi.A ganancia pelo dinheiro público. É uma vergonha. E dizem que eles falam emfazer uma devassa nas contas do Doutor Pinheiro. Eles têm rabo de palha, vão se queimar. Vai ser interessante.

    ResponderExcluir