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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Médico deve ter carreira de estado, como Juiz e Promotor

Uma das maiores discussões hoje no País é a carência de médicos para atender à população mais pobre. Principalmente aquela do interior.

Vivemos uma falta de médicos.

E, no interior, esse quadro é pior do que nos centros urbanos, pelo óbvio motivo de que a maioria das pessoas prefere viver em grandes cidades, mais próximas dos confortos apresentados pelas novas tecnologias.

A sugestão que trago para o debate público é a que já está em tramitação no Congresso Nacional, da criação de uma carreira médica de Estado, como já são as de promotores e juízes.

Quando passam nos concursos e concluem seus cursos de formação, os promotores e juízes já sabem que terão que trabalhar e morar no interior.

E, mesmo mandados para rotinas nas cidades mais longínquas, não desistem dos empregos. Pois sabem que suas profissões e seu futuro estão assegurados como Carreiras de Estado: aquelas que são vitais para a organização da sociedade e cuja dedicação é recompensada com bons salários e estabilidade financeira e profissional.

Transformar a carreira médica em Carreira de Estado, vinculando o início da carreira ao atendimento às cidades do interior, pode ser um bom começo para construir um caminho de melhorias para a saúde pública no Brasil.

Mas, entendamos que este é apenas um começo. É preciso também dar condições de trabalho para os médicos exercerem sua função.

Não adianta o médico passar em um concurso, ganhar um bom salário, ter estabilidade, e ser enviado para uma cidade onde o hospital é apenas um reboco de parede, sem macas, sem material de expediente, seringas, esparadrapos ou remédios.

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