Jornalista faz desabafo...

Não gosto de dedicar postagens a desabafos.

Mas em alguns momentos é necessário colocar os pingos nos ‘is’, ‘abrir os braços’ para nãos ser engolido vivo.

Há alguns dias resolvi apresentar minha opinião a respeito da candidatura do professor Flaviano Monteiro (PCdoB) ao cargo de deputado estadual.

Em nenhum momento me acovardei em apresentar minha opinião, mesmo sabendo que esta poderia prejudicar uma pessoa por que tenho um enorme apreço.

Não hesitei em expor meu pensamento, mesmo tendo a certeza de que seria alvo de fortes reações.

Não silenciei.
E segui minha consciência por manter alguns princípios como inabaláveis.

No meu modo de ver, Flaviano não deveria ter sido candidato fugindo aos seus princípios e discursos.

No meu modo de ver, ele não deveria ter recebido apoio de nomes que até pouco tempo eram tratados como inúteis e omissos com relação a Apodi.

No meu modo de ver ele não deveria ter assumido um projeto que foi desconsiderado pelo próprio partido, que caso tivesse priorizado Flaviano, o mesmo estaria com um pé na AL sem precisar ‘vender a alma’.

As reações vieram. Normal.
Em Apodi parte dos leitores trataram minha iniciativa como uma atitude venal.

Mas me vendi a quem?
A Gorete, a Pinhero? A quem?
Não. Márcio Costa atende a forças maiores que tramam contra o sucesso de Apodi.

Minha gente, é simples.
Eu continuo o mesmo de 2 anos atrás.
O mesmo de 5 anos.
O mesmo de 10 anos.
O mesmo de 12 anos, quando iniciei nesta rotina.

A quem atribui meu posicionamento a forças misteriosas, resta-me apenas lamentar.
Ao radialista Jairo César, que usou meu posicionamento de forma descabida segue o meu repúdio.

Jairo. Eu não passei a ver a realidade como ela é.

Eu CONTINUO vendo a realidade como ela é.

Eu estaria passando a ver a realidade como ela é, se tivesse me calado diante das mudanças que ocorreram na Nova Geração.

Entendo sua função e linha de trabalho, e mesmo não concordando, respeito.
Mas peço encarecidamente.

Em suas análises me respeite também. Não distorça realidades, nem faça uso indevido de um cenário que é tão claro.

Não me faça perder a estima a partir de atos inconseqüentes que no fim se evaporam como o posicionamento intocável da Nova Geração.

Sou a favor de Apodi ter um deputado. Sei da importância desta representação. Não tenho nada contra Flaviano e seus seguidores. Só sou contra à fórmula aplicada.

À Assis Jr, árduo critico do meu posicionamento fica o reforço do convite para o café em minha residência.

Talvez conhecendo minha vida de mais perto você aprenda a respeitar as pessoas e a medir suas palavras inconseqüentes.

As insinuações de que me vendi são completamente descabidas. Falar que para saber minha opinião exigirá saber o número da minha conta bancária é uma critica tão ridícula quanto o radicalismo aplicado a este episódio.

Eu não tenho conta bancária.
Se quiser comprometer minha imagem o faça com a verdade.

Não considero Flaviano pequeno como você sempre reforça. Talvez sua atitude sim.
Como falei em outras oportunidades, não recuo na minha linha de visão.
Se ao final do embate os números me mostrarem que estou errado serei homem para assumir o erro em minha análise, mas nunca para modificar minha opinião quanto a fórmula aplicada.

Qualquer comentário fora desta linha de pensamento será encarado como um ato infeliz.
Se me vendi, me mostrem provas.
Eu serei o primeiro a noticiar a denúncia.
Lutem pelos seus princípios, mas não percam a sobriedade.
A vida vai além de uma campanha eleitoral.

Me respeitem.

Fonte: Giro pelo estado.